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domingo, 1 de abril de 2007

Pensamento da semana

«Os defeitos dos outros não devem nos incomodar, mas sim nos ensinar»

Anónimo

3 comentários:

*Marta* disse...

Bem...com um imenso atraso cá está o meu 1º comment a este nosso blog! Iniciei-me hoje. Porque não? =)

Este pensamento aqui deixado pôs-me a pensar. Como podemos nós aprender com os defeitos dos outros? Aprender o quê? A não os repetirmos? A tentarmos ser melhores? Mas isso não gera uma competição talvez desnecessária? Muitas questões.

Na minha opinião, é pouco comum observar-se os frutos dessa aprendizagem. Parece que, vendo os defeitos dos outros, apenas nos apressamos em igualá-los, para atrairmos as atenções sobre nós mesmos. E esse acto é algo de muito absurdo. O nosso esforço em sermos reconhecidos seria muito melhor empregue se nos esforçassemos por ser melhores do que aqueles que invejamos, em vez de os tentarmos "copiar" em acções, palavras ou gestos.

Sendo assim, porquÊ?
Porque, sendo esta verdade tão óbvia, parece oculta da vida de tantos, cuja rotina diária se traduz em magoar o outro, passando à frente de tudo e todos para atingir os objectivos pretendidos?

É deprimente pensar nisto. Respostas precisam-se!!

AntonioPacheco disse...

Já diz o ditado que mais vale tarde que nunca, por isso seja bem vinda a este nosso blog. Tenho a certeza que o que demorou foi a começar pelo que a partir de agora vai custar parar.
Quanto ao comentário em si, uma palavra de apreço pelo facto deste ser, talvez o primeiro, relativamente aos pensamentos da semana. É que ninguém, ou quase ninguém, tem feito qualquer comentário sobre os pensamentos.
Ora os pensamentos são, precisamente, para nos pôr a pensar e este colocou alguém a pensar.
Agora estou bastante ocupado com outro trabalho pelo que não me é possível filosofar sobre o pensamento e o teu comentário. Reservo-me o direito de o fazer oportunamente, contudo, deixaria aqui a ideia que se ouve com bastante frequência de que: «é com os erros que se aprende».
Até breve!

AntonioPacheco disse...

A propósito do pensamento, tal como tinha prometido, aqui vai: se entendermos que algo é defeito em alguém,ou em qualquer coisa, se conseguirmos discernir esse defeito, é natural que não o queiramos imitar. Neste contexto estamos a aprender, digamos que é auto-aprendizagem. Contudo, não me parece de todo competição, nem se trata de tentar ser melhor, pelo contrário é a lógica de querer não repetir o erro. E é fácil vermos os frutos dessa aprendizagem, contrariamente ao que dizes, já diz o ditado «junta-te aos bons e serás como eles» ou « diz-me com quem andas e eu te direi qum tu és».
Até sempre!